A Globeleq, produtora independente de energia em África, anunciou que obteve resultados positivos no ano passado, detalhando que nos sete países onde opera, incluindo Moçambique, produziu ao todo mais de 7 mil GWh de electricidade, alcançando 8,8 milhões de consumidores e criando mais de 181 mil novos postos de trabalho, num investimento superior a 3,1 milhões de meticais.
No seu mais recente relatório de sustentabilidade, divulgado a semana passada pelo Club of Mozambique, a entidade explicou que possui e opera actualmente 17 centrais eléctricas em África, sendo que o grupo também está a construir uma importante central de gás para produção de energia, um projecto apoiado pela International Finance Corporation, que entrará em operação nos próximos meses em Temane, na província de Inhambane, no sul do País.
“No Quénia, a construção do primeiro projecto geotérmico da Globeleq em Menengai está em curso após de alcançado o encaixe financeiro no final de 2023. Ainda no mesmo ano, a empresa adquiriu mais uma central solar fotovoltaica de 41 MW em Mocuba, em Moçambique, e a central solar fotovoltaica Winnergy, de 25 MW, no Egipto”, sublinhou.
A entidade frisou que também concluiu a expansão da fase 4 da sua central eléctrica de Azito, de 253 MW, que é agora a maior central eléctrica da Costa do Marfim, e iniciou as operações na central de Cuamba, de 19 MW, a primeira combinada de energia solar fotovoltaica e armazenamento por baterias.
A Globeleq, que é detida em 70% pela British International Investment e em 30% pela Norfund, é o principal promotor, proprietário e operador de produção de electricidade em África. Desde 2002 que tem vindo a construir um portefólio diversificado de centrais eléctricas independentes.
