O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) e Moçambique reforçaram recentemente – durante a visita de trabalho ao País do vice-presidente da entidade para o sector privado, Solomon Quaynor – a sua parceria para dinamizar o desenvolvimento de infra-estruturas e estimular o comércio regional.

Segundo uma publicação partilhada recentemente, a visita foi realizada entre os dias 12 a 15 de Março, onde, acompanhado pelo representante nacional do BAD em Moçambique, Cesar Mba Abogo, Solomon Quaynor se reuniu com membros do Governo – os ministros da Economia e Finanças, Max Tonela, dos Transportes e Comunicação, Mateus Magala, e da Indústria e Comércio, Silvino Moreno.

“As discussões giraram em torno do apoio que o BAD tem disponibilizado para desenvolver o sector privado e os projectos de industrialização que estão em curso nos corredores económicos de Maputo, Beira e Nacala, que têm potencial para desbloquear as oportunidades económicas e fomentar o comércio regional”, destacou a publicação.

Na sua intervenção, Max Tonela reconheceu que os factores de fragilidade, tais como as alterações climáticas e as ameaças à segurança, continuam a ser uma preocupação, destacando que as parcerias com instituições de desenvolvimento são cruciais e que o Executivo está determinado em promover um crescimento inclusivo e verde.

“Estamos encorajados pelas perspectivas económicas de Moçambique. A resiliência que a nossa nação tem demonstrado face aos choques severos é um testemunho da força e determinação do nosso povo”, afirmou.

Por sua vez, o vice-presidente do BAD declarou que “a resiliência do País é um forte indicador do papel de liderança que demonstra e que está pronto para garantir o fornecimento de energia verde, bem como efectuar a construção de corredores económicos resistentes ao clima para beneficiar os mercados internos e regionais”.

Durante a sua estadia, o responsável também realizou reuniões de consulta com outras partes interessadas envolvidas na economia do País, incluindo a Associação Moçambicana de Bancos, a Hidroeléctrica de Cahora Bassa, a Portos e Caminhos-de-Ferro de Moçambique, a Companhia de Desenvolvimento do Porto de Maputo, a Confederação das Associações Económicas, a Moz Parks e a Export Trading Group.